Osteófitos ou bico de papagaio

Osteófitos ou bico de papagaio

Osteófitos – É o crescimento de esporões ósseos com forma e tamanho variáveis, denominados osteófitos (bicos de papagaio, em linguagem leiga), nas bordas superior e ou inferior dos corpos das vértebras. Os osteófitos podem se desenvolver nos contornos anteriores, Antero-laterais, posteriores ou póstero-laterais das bordas dos corpos vertebrais e além de limitar movimentos, podem comprimir a medula espinhal ou suas raízes nervosas. A doença pode estar circunscrita a duas ou três vértebras de uma região ou ser universal, ou seja, acometer todas as vértebras pré-sacrais.

Para um bom tratamento repouso é a palavra chave, além dos medicamentos analgésicos e relaxantes musculares, por mais ou menos três semanas. Após esta fase, poderá ser utilizado o tratamento fisioterápico que conta com o uso do calor local superficial, como o tens, ultra som, infra-vermelho e o laser, os quais iram promover o relaxamento muscular e analgesia.
Pode-se também utilizar a massoterapia. Outras formas de tratamento podem ser incluídas como os exercícios de alongamento, reeducação postural global (RPG), exercícios de fortalecimento muscular, propriocepção, podemos ainda associar as técnicas de Mckenzie que tem como objetivo fazer retornar as estruturas do núcleo pulposo do disco e a de suporte a um estado anatômico mais normal. A hidroterapia tem uma relevância devido a ação da gravidade e o impacto sobre as articulações serem reduzidos onde são priorizados os exercícios de extensão passiva, correção do alinhamento postural, fortalecimento dos músculos abdominais e extensores, exercícios de alongamento com o propósito se aumentar a amplitude de movimento.
O tratamento cirúrgico só será indicado aos pacientes com sintomas refratários aos tratamentos já expostos à ele. Dentro do tratamento cirúrgico as técnicas percutâneas automatizadas que aspira através de agulhas o centro do disco e a descompressão local a laser que vaporiza a parte do disco intervertebral. Estas técnicas são realizadas com anestesia local, em caráter ambulatorial e permitem a recuperação pós-operatória em 4 a 7 dias.

Vamos colocar tudo para fora?

Vamos colocar tudo para fora?

Isso mesmo, que tal colocarmos tudo para fora? Atualmente, nesta nossa vida frenética em que vivemos, somos bombardeados por todos os lados,  por dezenas ou até centenas de informações , somos obrigados a nos multifacetar, dividir a atenção, como se isso fosse humanamente possível, somos obrigados a absorver uma quantidade incrivelmente grande de informações e pior ainda, tudo isso vem carregado com vários tipos de emoções nocivas a saúde, causadoras de patologia a médio e longo prazo. Com isso, a pressão vai aumentando e no meio desse turbilhão de coisas, o que fazer para mantermos nossa saúde mental, espiritual e física?  “Por para fora”.  Um ato simples e barato. você já notou o quanto é importante o corpo botar para fora o que é ruim e nocivo para ele? Isso acontece o tempo todo.

Se comermos algo que não nos faz bem, nos sentimos mal e vomitamos, se estamos resfriados, espirramos para liberarmos as vias aéreas, a tosse e  a coriza são reações de expulsão, quando estamos tristes choramos e então nos sentimos mais aliviados, tanto o choro de alegria quanto o de  tristeza são reações defensivas de eliminação. A cera do ouvido, nossa urina e fezes.
Mas existem outras maneiras não tão claras para nós, mas tão necessárias quanto as reações básicas do corpo. E é ai que mora o perigo, não percebermos o quanto é importante esse tipo de eliminação. Por Exemplo:Falar sobre um problema para alguém, tentando buscar alguma solução. Um abraço bem apertado em quem você mais estima ou ama. Cantar, seja o que for, mesmo que você não seja uma pessoa das mais afinadas. Dançar, pular, mexer o corpo, as artes cênicas são um bom recurso para aprender a se expressar melhor. Todas as formas que levem a expressão, o “Por para fora”, favorecem para a eliminação dos dejetos mentais que com o tempo intoxicam nossa mente , e da mente para o organismo. Com pequenas disfunções que fatalmente poderão levar a alguma patologia.Para evitar tudo isso, devemos estar atentos ao nosso Mestre ou Guru interno.Todos nós possuímos um Guru dentro de cada um, que você pode chama-lo do que quiser, não importa. É ele que nos diz quando parar ou começar algo, nos mostra nossos limites na vida para evitar o excesso e preservar o corpo , a mente e o espírito, e isso pode ser feito em momentos simples como quando estivermos comendo em demasia e sentirmos vontade de parar, um caminho que decidimos não fazer, um desaforo que não retrucamos etc… Uma boa dica é praticarmos Yôga ou alguma técnica de meditação. Acalmando a mente, conseguimos ouvir melhor nosso Guru interno. Tenhamos ouvidos para ouvir, e olhos para ver.
Abraços a todos.
Toshiro Hishinuma